Chegando no Camboja

No dia 07/09/2010, ainda de madrugada, fomos até o aeroporto de Bali, onde, às 6:00 pegamos um vôo até Kuala Lumpur, na Malásia. Lá passamos algumas horas esperando no aeroporto, até que chegasse o horário do nosso próximo vôo. Assim, às 15:00 partimos rumo ao Camboja.

Desembarcamos no aeroporto de Phnom Penh, a capital do Reino do Camboja, e pegamos um “tuk-tuk” rumo à uma pousada no centro da cidade. Era final de tarde e estávamos cansados de tanta viagem, porém, contentes de ter chegado. Desde que chegamos, o país nos causou uma boa impressão.

No dia seguinte (08/09), aproveitamos para passear pela cidade de Phnom Penh. Caminhamos bastante, com um calor de cozinhar os miolos. E já no outro dia (09/09), de manhã cedo, deixamos a capital e pegamos um ônibus até Siem Reap, no noroeste do país, cidade que serve de base para visitar os famosos templos de Angkor.

Nosso plano era passar alguns dias em Siem Reap e depois voltar para Phnom Penh, onde poderíamos conhecer alguns lugares que não tínhamos ido visitar na nossa primeira passagem. E, então, seguiríamos para o Vietnã.


Dentro de um “tuk-tuk”, indo do aeroporto para o centro de Phnom Penh. “Tuk-tuk” é um meio de transporte bastante comum no Camboja. É uma espécie de taxi, em que uma moto puxa uma pequena carreta onde vão os passageiros.


Phnom Penh, a capital do Camboja


Mas afinal, o que o Camboja tem?

Falando sinceramente não tínhamos muitas expectativas. Mas logo de cara fomos nos surpreendendo. Começando pela doçura das pessoas, pela simpatia e cordialidade. Os cambojanos são pessoas simples e leves.

O Camboja traz uma história de muitos contrastes, desde a antiga riqueza do Império Khmer até os recentes horrores do Khmer Rouge (que comentaremos em breve, em uma postagem sobre Phnom Penh). Atualmente, ainda se recuperando desta fase de guerras e massacres, o Camboja pode mostrar com orgulho o tesouro deixado pelos seus antepassados. O grande Império Khmer, um dos maiores impérios que a história conheceu, que se estendia desde Myanmar até o Vietnã, entre os séculos IX e XIII, deixou maravilhosas relíquias arquitetônicas. Estas maravilhas podem ser observadas nas ruínas de Angkor, antiga capital do império, que vamos mostrar nas próximas postagens.

A comida do Camboja é muito saborosa, uma das melhores que conhecemos. É uma culinária com uma riqueza incrível de sabores. Eles misturam muito, mesclam ingredientes e temperos sabiamente, combinam salgado com doce e cítrico. O resultado é um sabor inigualável, diferente de tudo que já provamos.

Além disso, os cambojanos também comem coisas que não fazem parte do cardápio que estamos acostumados. Estes itens mais exóticos só observamos de longe, é claro. Em nossa viagem de Phnom Penh para Siem Reap, por exemplo, fizemos algumas paradas em restaurantes de estrada, onde pudemos ver os diferentes petiscos cambojanos. O povo literalmente come de tudo: Pode ser qualquer coisa que nade, ande, vôe, se arraste, pule ou não se mova.

Vendedora de petiscos: grilos fritos, aranhas fritas, passarinhos, tartarugas, etc.


Aranhas vivas, esperando para ir para a panela.


Tartarugas

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