No dia 08/02/2010 deixamos Mamallapuram e fomos de ônibus para Chennai, capital do estado de Tamil Nadu. Chennai, também conhecida como Madras, é uma grande cidade (a quarta maior da India), com 6,6 milhões de habitantes, na qual não pretendíamos passar muito tempo. Nossa passagem por Chennai se resumia à necessidade de ter que pegar o trem no dia seguinte de manhã cedo. Assim, passamos a noite num hotel perto da estação e, no dia 09/02, às 7:30, embarcamos numa longa viagem rumo ao norte.
Percorremos 2350km em 41 horas de viagem. Como sempre, viajar de trem pela India é uma aventura à parte. Viajamos na classe “sleeper”, que ofere camas (são vários tri-liches ao longo do vagão). Pelo corredor passam vendedores e mendigos, num fluxo insistentemente constante. Dentre os vendedores, existem dois tipos: os “oficiais”, que realmente trabalham para o trem, vendendo comida (o trem tem uma cozinha); e os “clandestinos”, que passam geralmente quando o trem está parado em alguma estação, mas muitas vezes também viajam de uma estação para outra, vendendo de tudo (comida, revistas, corrente e cadeados para prender as bagagens, etc.).
Mas a viagem de trem também oferece alguns momentos para “pensar em nada”, enquanto olhamos pela janela observando as paisagens.
Assim, depois de praticamente cruzar a India de sul à norte, chegamos por volta da meia noite e meia em nosso destino, Gaya. Ou seja, um péssimo horário para chegar. Iniciamos então uma busca pelos hotéis que se aglomeram em frente à estação. Já estávamos quase decididos a não dormir e ficar esperando o dia chegar, quando felizmente encontramos um hotel que não estivesse cheio. Dormimos.
Gaya, com quase 400 mil habitantes, é uma cidade terrivelmente suja e caótica. Não é lugar para ficar. Porém, Gaya é o acesso para a pequena e mais tranquila Bodhgaya, que está a 13km de distância.
Assim, logo que acordamos (dia 11/02) já queríamos fugir de Gaya. Uma hora de busca e não encontramos nenhum ônibus que nos levasse para Bodhgaya. Assim, tivemos que apelar para um rickshaw (taxi triciclo): Longas negociações até chegar no valor real do trajeto, e finalmente seguimos para Bodhgaya.
De Chennai à Gaya foram 2350km em 41 horas de viagem de tremPercorremos 2350km em 41 horas de viagem. Como sempre, viajar de trem pela India é uma aventura à parte. Viajamos na classe “sleeper”, que ofere camas (são vários tri-liches ao longo do vagão). Pelo corredor passam vendedores e mendigos, num fluxo insistentemente constante. Dentre os vendedores, existem dois tipos: os “oficiais”, que realmente trabalham para o trem, vendendo comida (o trem tem uma cozinha); e os “clandestinos”, que passam geralmente quando o trem está parado em alguma estação, mas muitas vezes também viajam de uma estação para outra, vendendo de tudo (comida, revistas, corrente e cadeados para prender as bagagens, etc.).
Mas a viagem de trem também oferece alguns momentos para “pensar em nada”, enquanto olhamos pela janela observando as paisagens.
Assim, depois de praticamente cruzar a India de sul à norte, chegamos por volta da meia noite e meia em nosso destino, Gaya. Ou seja, um péssimo horário para chegar. Iniciamos então uma busca pelos hotéis que se aglomeram em frente à estação. Já estávamos quase decididos a não dormir e ficar esperando o dia chegar, quando felizmente encontramos um hotel que não estivesse cheio. Dormimos.
Gaya, com quase 400 mil habitantes, é uma cidade terrivelmente suja e caótica. Não é lugar para ficar. Porém, Gaya é o acesso para a pequena e mais tranquila Bodhgaya, que está a 13km de distância.
Assim, logo que acordamos (dia 11/02) já queríamos fugir de Gaya. Uma hora de busca e não encontramos nenhum ônibus que nos levasse para Bodhgaya. Assim, tivemos que apelar para um rickshaw (taxi triciclo): Longas negociações até chegar no valor real do trajeto, e finalmente seguimos para Bodhgaya.
Paisagem da janela do trem
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